A região conhecida como Faria Lima Nova, no entorno do Largo da Batata, está ganhando relevância como um dos principais vetores de crescimento do mercado de escritórios em São Paulo. Com localização estratégica entre as avenidas Rebouças e Pedroso de Morais, a área se diferencia por oferecer infraestrutura robusta, mobilidade e oportunidades de novos empreendimentos comerciais.

Segundo um levantamento da Binswanger Brazil, a região se destaca pela oferta de empreendimentos de padrão A e A+, atraindo empresas de diversos segmentos, incluindo TI, telecomunicações, indústria, setor financeiro e jurídico. O estudo aponta que a taxa de vacância na Faria Lima Nova é de 14,6%, a mais alta entre as três subdivisões da Faria Lima, o que indica espaço para crescimento e oportunidades para investidores.

Infraestrutura e Mobilidade

O diferencial da Faria Lima Nova está na infraestrutura de transporte. A região conta com estações de metrô, corredores de ônibus, ciclovias e faixas exclusivas para automóveis, facilitando o deslocamento de profissionais que frequentam os escritórios várias vezes por semana. Essa conectividade tem impulsionado o interesse por novos projetos imobiliários, aumentando a valorização do território.

Além disso, há disponibilidade de terrenos para novas construções, um fator essencial para a expansão do mercado corporativo. Com empreendimentos modernos e recém-entregues, a região oferece tecnologias atualizadas e padrões construtivos avançados, tornando-se uma alternativa competitiva em comparação com áreas mais tradicionais.

Comparação com Outras Regiões da Faria Lima

O estudo da Binswanger Brazil divide a Faria Lima em três grandes categorias:

  • Faria Lima Central: Região mais tradicional, próxima ao Shopping Iguatemi, com empreendimentos icônicos como San Paolo e Plaza Iguatemi. Tem uma taxa de vacância de 11,4%.
  • Faria Lima Prime: Área nobre, entre o Museu da Casa Brasileira (MCB) e a Avenida Hélio Pellegrino, com prédios de alto padrão (A+), construídos majoritariamente após 2010. Apresenta a menor taxa de vacância, 10,2%.
  • Faria Lima Nova: Região de expansão, no entorno do Largo da Batata, que, apesar de ainda ter preços mais baixos, já atrai iniciativas de grandes empresas e novos projetos imobiliários.

A diferença entre essas áreas não se resume apenas ao tempo de construção dos empreendimentos, mas também ao perfil das empresas que ocupam esses espaços. Enquanto as regiões Central e Prime abrigam instituições financeiras, escritórios de advocacia e grandes empresas de tecnologia, a Faria Lima Nova ainda possui preços mais acessíveis, atraindo um leque mais diversificado de locatários.

Oportunidade para Investidores e Crescimento do Mercado

A Faria Lima Nova conta atualmente com nove empreendimentos, somando 130 mil metros quadrados de área comercial disponível. Para efeito de comparação:

  • A Faria Lima Prime possui 535 mil metros quadrados em 29 empreendimentos.
  • A Faria Lima Central concentra 45 mil metros quadrados em quatro edificações.

Outro ponto relevante é a disparidade na ocupação de imóveis padrão A e A+. Enquanto os edifícios de padrão A+ têm apenas 2,5% de vacância, os empreendimentos classe A apresentam até 20,2% de espaços vagos, indicando que há demanda para imóveis de alto padrão, mas uma oferta predominante de edifícios convencionais.

Além da vacância, os valores de locação também variam:

  • Faria Lima Prime: R$ 262,18/m²
  • Faria Lima Nova: R$ 172,88/m²
  • Faria Lima Central: R$ 120,00/m²

Essa diferença de preços reflete não apenas a localização, mas também a modernidade dos empreendimentos recém-entregues na Faria Lima Nova, que contam com infraestrutura mais atualizada.

Perspectivas para o Futuro

A valorização da Faria Lima Nova tende a crescer ainda mais com a realização do próximo leilão de Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs). Essa medida permitirá que investidores construam além do limite atual dos terrenos, aumentando a densidade imobiliária e impulsionando a região como um dos principais polos de expansão corporativa de São Paulo.

Com mobilidade, infraestrutura moderna e preços competitivos, a Faria Lima Nova se consolida como uma alternativa promissora para empresas e investidores, acompanhando o movimento de transformação e crescimento do mercado de escritórios na capital paulista.

📌 Publicado por Letícia Furlan

Repórter de Mercado Imobiliário – Exame.com

Como saber o m2 mais caro

O metro quadrado mais caro para se morar no Brasil está geralmente associado às áreas mais valorizadas e desenvolvidas das grandes cidades, especialmente nas regiões metropolitanas e nos bairros nobres. Algumas das regiões com os metros quadrados mais caros incluem:

  1. Zonas Nobres das Capitais: Em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e outras capitais brasileiras, os bairros mais valorizados costumam ter preços elevados por metro quadrado. Isso inclui áreas como Jardins e Itaim Bibi em São Paulo, Leblon e Ipanema no Rio de Janeiro, Lago Sul em Brasília, entre outros.
  2. Bairros à Beira-Mar: Em cidades litorâneas e balneários turísticos, os metros quadrados mais caros estão frequentemente localizados em áreas à beira-mar, com vista para o mar e proximidade com praias e atrativos turísticos.
  3. Condomínios de Luxo: Condomínios fechados de alto padrão, com infraestrutura completa de lazer, segurança e serviços, geralmente têm metros quadrados mais caros devido ao alto valor agregado oferecido.
  4. Regiões Comerciais e Financeiras: Bairros localizados próximos a centros comerciais, financeiros e empresariais das grandes cidades também podem apresentar preços elevados por metro quadrado, devido à conveniência e à alta demanda por moradia nessas áreas.
  5. Bairros Históricos e Culturais: Regiões com arquitetura preservada, patrimônio histórico e proximidade com museus, teatros, restaurantes sofisticados e áreas de entretenimento também podem ter metros quadrados mais caros devido ao valor cultural e estético.

É importante ressaltar que, além do custo elevado por metro quadrado, essas áreas geralmente apresentam um alto padrão de vida, infraestrutura completa, segurança, acesso a serviços de qualidade e uma ampla gama de opções de entretenimento, cultura e lazer. No entanto, é fundamental considerar o orçamento pessoal, as necessidades e as preferências individuais ao escolher onde morar, pois nem sempre o metro quadrado mais caro é a melhor opção para todos os perfis de moradores.

Como descobrir o m2 mais barato

O metro quadrado mais barato para se morar no Brasil pode variar de acordo com a região e a cidade. Geralmente, os locais com custo de vida mais baixo e menos desenvolvimento urbano tendem a ter preços mais acessíveis por metro quadrado. No entanto, é importante ressaltar que essas áreas podem apresentar desafios relacionados à infraestrutura, serviços e oportunidades de emprego.

Alguns exemplos de regiões onde o metro quadrado pode ser mais barato incluem:

  1. Cidades do Interior: Muitas cidades do interior do Brasil oferecem preços mais acessíveis de imóveis em comparação com as grandes capitais. Isso ocorre devido à menor demanda e à menor especulação imobiliária nessas áreas.
  2. Regiões Norte e Nordeste: Algumas cidades nas regiões Norte e Nordeste do Brasil podem ter preços mais baixos por metro quadrado, especialmente em áreas menos desenvolvidas e com menor densidade populacional.
  3. Municípios Pequenos e Periféricos: Em geral, municípios menores e periféricos, principalmente aqueles afastados dos grandes centros urbanos, tendem a oferecer preços mais acessíveis de imóveis. Isso se deve à menor demanda e à disponibilidade de terrenos mais baratos.
  4. Bairros Distantes do Centro: Em grandes cidades, bairros localizados mais afastados do centro urbano podem apresentar preços mais baixos por metro quadrado em comparação com áreas mais centrais. Esses bairros podem ser uma opção para quem busca custos mais baixos de moradia.
  5. Áreas Rurais e Agropecuárias: Regiões predominantemente rurais e agrícolas também costumam ter preços mais baixos por metro quadrado, devido à menor densidade populacional e à predominância de áreas não urbanizadas.

É importante ressaltar que, embora o metro quadrado possa ser mais barato nessas regiões, outros fatores como emprego, acesso a serviços públicos, infraestrutura, segurança e qualidade de vida devem ser considerados ao escolher onde morar. Cada pessoa terá suas próprias prioridades e necessidades ao buscar um lugar para viver, portanto, é essencial realizar uma pesquisa cuidadosa e avaliar todas as opções disponíveis antes de tomar uma decisão.

Morar na praia pode oferecer um estilo de vida único

Cercado pela beleza natural do litoral e por uma atmosfera relaxante e tranquila. Aqui estão algumas considerações sobre como é morar na praia e as vantagens associadas a esse estilo de vida:

  1. Qualidade de Vida: Morar na praia geralmente proporciona uma excelente qualidade de vida, com acesso fácil a praias de areias brancas, águas cristalinas e paisagens deslumbrantes. O contato constante com o oceano e a natureza pode contribuir para um estilo de vida mais saudável e equilibrado.
  2. Atividades ao Ar Livre: Viver na praia oferece uma ampla gama de atividades ao ar livre, como natação, surfe, stand-up paddle, mergulho, caminhadas à beira-mar, passeios de bicicleta e muito mais. Essas atividades proporcionam não apenas exercício físico, mas também relaxamento e diversão.
  3. Clima Agradável: Muitas regiões costeiras desfrutam de um clima ameno e agradável durante todo o ano, com temperaturas mais suaves no verão e invernos mais amenos. Isso pode ser especialmente atraente para quem prefere evitar extremos de calor ou frio.
  4. Ambiente Relaxante: A atmosfera tranquila e relaxante da praia pode ser um refúgio perfeito para quem busca fugir do estresse e da agitação da vida urbana. O som das ondas, o ar salgado e as vistas panorâmicas podem contribuir para uma sensação de calma e bem-estar.
  5. Cultura Costeira: Muitas comunidades litorâneas têm uma cultura rica e vibrante, com uma forte conexão com o mar e atividades tradicionais como pesca, navegação, artesanato local e festivais culturais. Isso pode proporcionar uma experiência única e autêntica aos moradores locais.
  6. Mercado Imobiliário: O mercado imobiliário em áreas costeiras pode ser diversificado, oferecendo uma variedade de opções de moradia, desde casas à beira-mar e condomínios de luxo até casas de campo mais modestas. O valor dos imóveis costuma ser influenciado pela proximidade da praia e pela demanda sazonal.
  7. Turismo e Economia Local: Muitas cidades litorâneas dependem do turismo como uma importante fonte de receita, o que pode criar oportunidades de emprego e negócios locais. No entanto, é importante considerar os altos e baixos sazonais do turismo ao planejar morar em uma área costeira.
  8. Desafios Potenciais: Embora morar na praia possa ser idílico, também pode apresentar desafios, como riscos associados a tempestades tropicais, erosão costeira, custos mais elevados de seguro residencial e possíveis impactos ambientais.

Em suma, morar na praia pode oferecer uma vida relaxante, cheia de atividades ao ar livre, cultura costeira e uma atmosfera tranquila e agradável. No entanto, é importante considerar cuidadosamente os prós e contras antes de tomar a decisão de se mudar para uma área costeira, levando em conta fatores como clima, economia local, mercado imobiliário e qualidade de vida desejada.

As vantagens em morar no interior
  1. Custo de Vida Mais Baixo: Em geral, o custo de vida no interior é mais baixo do que nas grandes cidades e capitais. Isso se reflete nos preços mais acessíveis de imóveis, alimentos, serviços e impostos, o que pode resultar em uma vida mais confortável e econômica.
  2. Qualidade de Vida: O interior muitas vezes oferece um ritmo de vida mais tranquilo e relaxado, com menos congestionamentos, poluição e estresse do dia a dia. Isso pode contribuir para uma melhor qualidade de vida, com mais tempo para atividades ao ar livre, contato com a natureza e convívio com a comunidade local.
  3. Natureza e Paisagens Exuberantes: O interior muitas vezes é caracterizado por paisagens naturais deslumbrantes, como montanhas, lagos, rios, florestas e campos abertos. Morar em uma área rural pode proporcionar acesso fácil à natureza e atividades ao ar livre, como trilhas, pesca, ciclismo e observação de pássaros.
  4. Comunidade Unida e Solidária: O interior frequentemente tem uma forte sensação de comunidade, onde as pessoas se conhecem e se apoiam mutuamente. Isso pode resultar em laços sociais mais estreitos, vizinhanças seguras e um senso de pertencimento.
  5. Menos Poluição e Melhor Qualidade do Ar: O interior geralmente tem menos poluição do ar, sonora e visual do que as áreas urbanas densamente povoadas. Isso pode contribuir para uma melhor qualidade do ar, menos problemas de saúde relacionados à poluição e uma sensação de bem-estar geral.
  6. Opções de Lazer e Recreação: Embora possa haver menos opções de entretenimento e cultura em comparação com as grandes cidades, o interior ainda oferece uma variedade de atividades de lazer e recreação, como festivais locais, mercados de agricultores, feiras de artesanato, eventos esportivos e clubes sociais.
  7. Menos Estresse e Pressão: A vida no interior muitas vezes é mais tranquila e menos competitiva do que nas grandes cidades, o que pode reduzir o estresse e a pressão sobre os indivíduos e famílias. Isso pode resultar em uma sensação de maior tranquilidade, equilíbrio e felicidade no dia a dia.

Em resumo, morar no interior pode oferecer uma vida mais simples, autêntica e conectada à natureza, com uma comunidade unida, custo de vida mais acessível e uma variedade de oportunidades de lazer e recreação. Para aqueles que valorizam tranquilidade, contato com a natureza e uma vida mais descontraída, o interior pode ser o local ideal para chamar de lar.

Veja as vantagens em morar na capital
  1. Infraestrutura Desenvolvida: As capitais geralmente têm uma infraestrutura urbana mais desenvolvida em comparação com outras cidades, o que significa melhores serviços públicos, transporte, saúde, educação e acesso a facilidades como shoppings, parques e centros culturais.
  2. Diversidade de Empregos: As capitais tendem a oferecer uma variedade maior de oportunidades de emprego em diferentes setores da economia. Isso pode ser especialmente atrativo para profissionais que buscam crescimento na carreira e maiores chances de encontrar empregos bem remunerados.
  3. Vida Cultural e Social Vibrante: Capitais frequentemente abrigam uma rica vida cultural e social, com uma ampla variedade de opções de entretenimento, como teatros, cinemas, restaurantes, bares, galerias de arte e eventos culturais. Isso contribui para uma experiência urbana mais enriquecedora e diversificada.
  4. Valorização do Imóvel: Em geral, os imóveis nas capitais tendem a ter valores mais altos por metro quadrado em comparação com áreas periféricas ou cidades menores do estado. Isso se deve à alta demanda por moradia nas capitais, impulsionada pela densidade populacional e pela oferta limitada de terrenos disponíveis para construção.
  5. Potencial de Valorização: Morar em uma capital do estado pode oferecer um maior potencial de valorização do imóvel ao longo do tempo. A forte demanda por imóveis nessas áreas, aliada ao desenvolvimento contínuo da infraestrutura urbana e ao crescimento econômico, pode resultar em valorizações significativas no mercado imobiliário.
  6. Facilidade de Acesso: As capitais geralmente têm uma localização central e oferecem facilidade de acesso a outras regiões do estado, bem como aeroportos internacionais, o que é conveniente para quem precisa viajar com frequência a negócios ou lazer.
  7. Melhores Serviços e Equipamentos Públicos: Devido ao maior investimento em infraestrutura, as capitais tendem a contar com melhores serviços públicos e equipamentos, como hospitais, escolas, centros comerciais, parques e áreas de lazer.
  8. Networking e Oportunidades de Conexão: Morar em uma capital pode proporcionar mais oportunidades de networking e conexão com outras pessoas da mesma área profissional, acadêmica ou cultural, o que pode ser vantajoso para o desenvolvimento pessoal e profissional.